Justiça proíbe entrada de morador em condomínio por comportamento agressivo em Mongaguá, SP
- molinaassessoriaju
- Apr 30, 2021
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Um homem será obrigado a deixar de morar em um condomínio em Mongaguá, no litoral de São Paulo, por apresentar comportamento agressivo e antissocial, segundo decidiu a Justiça. As irmãs dele, que também moram no apartamento, não precisarão deixar o local. Os vizinhos do condomínio Anchieta e Nóbrega I, representado no processo pela advogada Luciane de Oliveira Casanova, relataram que o morador "insiste em colocar o som em último volume 24 horas por dia, mesmo não estando em casa", ignora todas as solicitações dos vizinhos para se adequar às regras e, quando confrontado, agride verbalmente e intimida a vizinhança. Ele se auto intitularia "intocável", de acordo com os depoimentos colhidos durante o processo. O rapaz ainda é acusado de destruir o patrimônio do condomínio e de defecar e urinar nas áreas comuns do edifício, além de "esmurrar" as portas dos vizinhos durante a madrugada, pedindo comida e dinheiro. Ele também já foi flagrado furtando objetos das áreas comuns, como os extintores de incêndio. Diversos boletins de ocorrência foram registrados contra ele, denunciando crimes de ameaça, injúria e difamação, furto, dano ao patrimônio e outros. Os condôminos afirmaram que não se sentem seguros com o morador vivendo no prédio, por ele ser "usuário de drogas, agressivo, intimidador e bastante perigoso". Eles pediram, então, que o homem fosse impedido de viver no condomínio. O pedido foi acatado por unanimidade no acórdão dos desembargadores Milton Carvalho, relator da apelação, Jayme Queiroz Lopes e Arantes Theodoro. No apartamento, estão autorizadas a continuar morando as duas irmãs do rapaz, que não compactuam com as atitudes do irmão. A decisão também retirou a necessidade de pagamento de multa.
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